Conheci Uforo & Eduek Nsentip por meio do Instagram, e foi incrível conversar um pouco com essas irmãs inspiradoras. Por isso venho contar um pouco de sua história e como elas iniciaram a Fundação Nsentip Twins na Nigéria, país da África.

Nsentip Twins Foundation foi criada em Julho de 2020, com a finalidade de trabalhar para melhorar a vida pessoas e da natureza, alcançando os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Organização das Nações Unidas (ONU) com a ajuda de uma comunidade de jovens.

Seus objetivos são:

• Melhorar a qualidade dos meios de subsistência através da advocacia contínua para uma mudança positiva;
• Enfrentar a crise das mudanças climáticas por meio de projetos, programas, realização de workshops e parcerias;
• Conscientizar sobre todos os ODS, especialmente nas escolas, a fim de criar uma comunidade de agentes de mudança;
• Iniciar projetos, atividades e programas para atingir todos os ODS;
• Sensibilizar o público sobre os direitos das meninas;
• Iniciar a formação profissional de mulheres e jovens.

Atualmente, a Fundação tem uma série de projetos que envolvem os ODS e tratam de temas variados, como: Saúde Mental, Mudanças Climáticas, Educação de Meninas, entre outros. 

Abaixo está uma lista das Iniciativas que têm sido realizadas pela fundação:

• Petição internacional pedindo pela 'Inclusão dos ODS no Currículo Educacional Global'
  Essa petição alcançou mais de 9 mil assinaturas, envolvendo ativistas, artistas, profissionais das áreas e estudantes. Você também pode assiná-la, acessando: http:chng.it/Y6jGmPcb
• GCC - Girls Community for Change, ou em português, Comunidade de Garotas pela Mudança
  Projeto que tem a finalidade de ensinar às garotas algo chamado de "habilidades básicas da vida", como por exemplo: Saúde Sexual e Reprodutiva do Adolescente (ASRH); habilidades de autodefesa; autodefesa, habilidades de segurança. "Bem como patrocinar sua educação para alcançar seus objetivos de carreira e garantir uma vida feliz para eles. O GCC está na linha de frente da redução de 6,34 milhões de meninas fora da escola na Nigéria."
• Novel Glitters, cartas para o mundo.
  Problemas de saúde mental são abordados por meio de cartas inspiradoras e motivacionais para jovens e adultos em todo o mundo para incentivá-los a viver sua melhor vida.
• The Rekindled World
  É um projeto que se esforça para se comunicar com mentes jovens em todo o mundo para despertar a consciência de inovação, empatia e abnegação para construir um mundo melhor e mais seguro, alcançando os ODS.

Além disso, a NTF possui parcerias com outras organizações lutando por objetivos diferentes, mas que sempre culminam para promover os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável.

• Uneako Foundation - organização que se esforça para conter as ameaças ambientais das mudanças climáticas e da poluição plástica, introduzindo uma exclusiva gama inovadora de soluções de produtos favoráveis ao clima, que são feitos usando vários resíduos orgânicos, naturais, industriais e materiais biodegradáveis.
• ArcedTech - uma parceria Indiana-Nigeriana, que visa promover a diversidade cultural, a sustentabilidade, o espírito de autodefesa e a empatia. Possibilitando implementar a conscientização das ODS, por meio de recursos facilitados, na educação escolar.

E recentemente, a Nsentip Twins Foundation ainda foi indicada, em outubro de 2021, para o Prêmio da Juventude da Commonwealth por Trabalho de Desenvolvimento.

Com a inspiração que essa organização nos trouxe e com tanta curiosidade que me deixa, fecho essa publicação com a conclusão das próprias fundadoras: 

"A Nsentip Twins Foundation acredita
no princípio de trabalhar para ser mudança
que eles querem ver no mundo."

Para conhecer mais sobre a organização, acompanhe em suas redes sociais: Instagram & Facebook

Uma sociedade sustentável é aquela que cuida, preserva e respeita o meio ambiente. Para alcançarmos uma sociedade mais verde, é preciso mudar a nossa maneira de pensar, agir, produzir e consumir. Nós somos responsáveis por tudo o que acontece no meio ambiente e é através das nossas atitudes que definimos o futuro do planeta.

Fotografia por Clara Barros Bueno

Essas são as principais características de uma sociedade sustentável:

• Para garantir a nossa sobrevivência, devemos garantir a disponibilidade de recursos naturais.
  Precisamos aprender a utilizar estes, de forma que com o tempo eles possam se renovar. Esgotar os recursos naturais, de uma vez só, significa sobrecarregar o planeta, colocando em risco nós e todos os outros seres vivos.
  
• Parar com queimadas e desmatamento desenfreado das florestas.
  Completando o tópico anterior, devemos aprender a usar as nossas florestas de forma consciente. É inegável que o ser humano precisa das árvores para muitas coisas, mas precisamos delas em pé! A derrubada e queima das florestas é uma das alterações mais graves que o ser humano impõe ao meio ambiente. Como algumas causas, temos: agricultura intensiva, agropecuária intensiva, construção de hidrelétricas e exploração predatória de madeira.
  
• Diminuir drasticamente a emissão de gases de efeito estufa na atmosfera.
  Já ouviu falar sobre o efeito estufa? Esse é um fenômeno natural que deixa o planeta mais quente e agradável para sobrevivermos. O efeito estufa acontece devido a uma concentração de gases emitidos naturalmente. O problema é que, a ação humana está emitindo cada vez mais gases poluentes no planeta. A emissão excessiva desses gases faz com que o planeta aqueça mais do que o necessário, criando assim, o Aquecimento Global. Neste momento, já existem consequências destas mudanças climáticas, tais como: aquecimento dos oceanos, desregulamento no nível do mar, termômetros beirando 50 graus lá no Canadá e etc. Os principais culpados disso são: a agropecuária, queimada das florestas e a queima de combustíveis fósseis. O que nós podemos fazer? Deixar de utilizar o carro tantas vezes, andar mais a pé ou de bicicleta, consumir menos carne, utilizar energia e combustíveis de fontes renováveis - como a energia solar e o etanol...
  
• Usar apenas o necessário!
  Essa frase pode ser aplicada em muitos temas dentro do âmbito ambiental, mas nesse tópico vamos falar da indústria da moda. Você sabia que a indústria da moda é uma das mais poluentes do planeta atualmente? Só pra você ter uma ideia, ela é responsável por 10% das emissões globais anuais de carbono. Eu sempre fui uma pessoa muito prática! Nunca gostei de comprar muitas roupas. Se for muito, neste momento, no meu guarda roupa tem 18 peças. Sapatos? Tenho um tênis e uma sandália. Sinto-me bem e consigo fazer combinações incríveis e criativas com as peças que eu tenho. Claro que, como ainda sou muito nova e estou em fase de crescimento, acabo comprando novas roupas quando as que eu já tenho não cabem mais em mim.
  O foco é: Compre peças chaves para montar os seus looks. Uma blusa branca, um moletom e uma calça jeans combinam com tudo!
  Outra coisa importante a se falar é: Adquira roupas duráveis e de qualidade. Meus pais, por exemplo, usam roupas que adquiriram há quase 10 anos! Uma vez ou outra compram algo novo. Por aqui, em família,  somos estabelecidos na rotina da sustentabilidade, tudo é bem simples e não falta nada.
  Outra dica top é: Compre em brechós. Dê uma passada e veja se tem algo do seu estilo.
  
• Cuidar e preservar o meio ambiente das nossas cidades.
  Estudos apontam que ampliar áreas verdes em uma cidade traz muitos benefícios para a saúde humana. Parques e ruas bem conservadas e com bastante natureza ao redor, proporcionam um ar mais limpo e lugares mais frescos para os cidadãos.
  
• Desenvolvimento de sistema de reciclagem de resíduos.
  Muitos países lá fora já fazem a coleta seletiva de forma excelente. Um exemplo, é a Alemanha. Lá, os cidadãos já adotaram a prática de separar os resíduos em casa, como uma obrigação nas suas rotinas. Na Itália, se você colocar o lixo para fora no dia errado (cada dia da semana é destinado a um tipo de resíduo), você paga uma multa de mais ou menos 70 euros, equivalente a 450 reais.
  Em alguns lugares do Brasil, a coleta seletiva já é obrigatória. A separação dos resíduos é feita para que a reciclagem dos mesmos, ocorra de forma mais simples e sustentável. Quando não fazemos a separação correta do nosso lixo e não somos amparados por um bom sistema de coleta seletiva, estamos poluindo o meio ambiente, considerando que os resíduos podem acabar nas ruas, podem ser arrastados pelo vento e podem acabar nos oceanos, prejudicando a vida marinha. Por essa razão, faça a sua parte! Caso não passe o caminhão de coleta na frente de sua casa, você pode levar os seus resíduos para um ECOponto. O planeta agradece!
  
• Eles entendem de forma mais simples, em companhia dos colegas, o porquê devemos amar e cuidar do meio ambiente, além de compreenderem o impacto que as nossas atitudes têm sobre ele;
• Eles assimilam e ficam por dentro do que está acontecendo com o planeta; 
• Eles se engajam cada vez mais com a temática e procuram soluções criativas para ajudar o meio ambiente;
• Eles crescem engajados na Consciência Ambiental, respeitando, cuidando, protegendo, cultivando e sabendo o seu papel na preservação do meio ambiente;

Procure saber se a escola que o seu pequeno estuda, apoia as temáticas ambientais e faz atividades sobre o meio ambiente valorizando a importância de preservá-lo. Além disso, é importante que na infância a criança faça aulas lúdicas, estando em contato direto com a Mãe Terra.

Quais as principais dificuldades para implantação e desenvolvimento de sociedades sustentáveis?

Infelizmente é comum ver que por dinheiro as pessoas fazem o possível e o impossível. O maior problema/dificuldade para a implantação sustentável é o fator econômico. Muitas marcas e empresas buscam baratear os custos de produção dos seus produtos e por isso optam por processos produtivos poluentes e extremamente prejudiciais ao meio ambiente. Outra dificuldade comum é a falta de incentivo do governo tanto em relação a criação e implementação de políticas públicas em prol do meio ambiente, quanto à conscientização da sociedade.

Embora alguns países mais desenvolvidos já tenham algumas características relacionadas à sustentabilidade, não existem sociedades 100% estabelecidas, de fato, na sustentabilidade. 

Resumo do post: 

Os recursos naturais são a fonte de vida de todos os seres vivos do planeta Terra. Esses recursos esgotam, então vem a necessidade de ter um estilo de vida mais verde, sustentável e amigo do meio ambiente, para utilizá-los de forma que possam se renovar, sem poluir, agredir ou destruir a Mãe Terra. 

É isso leitores! Gostaram do tema de hoje? Sozinhos somos uma gota, juntos somos um oceano. Vamos juntos, viver bem, cuidar e preservar o mundo! Até a próxima!

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Essa postagem foi produzida pela colunista do projeto "Escreva no Verdeante", Layles Pezzini:

     No início de janeiro, a revista Vice perguntou a cinco cientistas quais são os motivos para que suas esperanças se mantenham vivas, porque apesar dessas pessoas envolvidas diretamente com a área climática acordarem todas as manhãs sabendo que estamos lascados, elas (nós) precisam continuar atuando para reduzir os efeitos das mudanças climáticas no globo.

A Doutora Erika Berenguer é uma pesquisadora sênior associada ao Laboratório de Ecossistemas da Universidade de Oxford e pesquisadora visitante da Universidade de Lancaster. Sua linha de pesquisa é degradação e desmatamento de florestas, e de acordo com ela a taxa de desmatamento na Amazônia já esteve muito pior do que atualmente, apesar de registrarmos aumentos nos últimos anos.

Em 2021 foram registrados 13 mil km² sendo perdidos, mas no início dos anos 2000 o desmatamento estava acima dos 20 mil km² por ano, e até 2012 ele foi reduzido para 4 mil km² anuais.

Berenguer reforça que a redução do desmatamento não ocorrerá de um dia para o outro e é necessário tanto vontade política como pressão civil e de mercado, mas apesar de ser difícil não devemos pensar que é impossível pois já está sendo feito, só precisamos insistir.

A Coordenadora do programa de graduação em Ciências Ambientais e professora de Meio Ambiente e Sustentabilidade em Fort Lewis College, Dra. Heidi Steltzer, se mantém esperançosa por perceber em seus estudos que as montanhas não têm sofrido com as mudanças climáticas tanto quanto os oceanos e os polos.

Pesquisadora sobre o tema há 27 anos e também uma das autoras líderes do relatório do IPCC de 2019, diz que nos alpes são encontradas plantas que têm 500 anos ou mais, e não estão lenhosas, ou seja, com o aspecto de antigas árvores. Por esse motivo, essas plantas ainda têm capacidade de crescer e florescer em bons anos. Para Steltzer, as montanhas são uma das regiões mais biodiversas do planeta.

A Dra. Emily Darling é uma pesquisadora dos recifes de corais há mais de 15 anos e Diretora de Conservação de Recifes de Coral da Wildlife Conservation Society, e em 2019 comprovou que após 3 anos de um ciclone na ilha de Ovalau, os recifes se recuperaram, promovendo novamente uma proteção costeira.

Além da resiliência natural desses corais, a gestão local das ilhas Fiji têm desempenhado um papel crucial na recuperação dessas áreas degradadas pelas mudanças climáticas (principalmente o aumento da temperatura), envolvendo pescadores e dando-lhes direitos sobre o uso e a reserva de seus recursos marinhos de acordo com o necessário para a preservação da vida marinha.

Já para Dra. Fleur Visser, professora de Geografia Física na Universidade de Worcester, o que lhe traz esperança é saber que a mudança de temperatura média em parte (um pequeno trecho) do Oceano Atlântico Norte mostra uma tendência de resfriar ao invés de aquecer. "Provavelmente tem algo a ver com o enfraquecimento da Corrente do Golfo, que faz parte do AMOC (um grande sistema de correntes oceânicas), e normalmente move a água quente da América para o norte."

A ideia é que se a circulação desse sistema de correntes oceânicas parar, o que pode ser um efeito das mudanças climáticas, não ocorrerá um aquecimento em si, mas um resfriamento. 

"Então, em vez de uma visão de apenas um planeta em aquecimento, talvez parte desse aquecimento seja inicialmente neutralizada por outros processos e, como resultado, a temperatura [oceânica] [nesta região] pode permanecer mais estável do que esperamos. É claro que um desligamento total da correia transportadora AMOC causará muitos outros problemas e o efeito de resfriamento parece ser muito regional. No entanto, como tudo isso vai funcionar é definitivamente algo que não entendemos bem o suficiente agora, de modo que a anomalia da temperatura da superfície do mar do Atlântico Norte me dá um pouco de esperança."

Para a Fundadora do Climate in Colour, Joycelyn Longdon, o que lhe traz esperanças é ver a movimentação liderada por povos indígenas sobre a conservação das florestas. Mas além dos movimentos, há estudos que estão saindo agora que comprovam que a forma de conservação empregada pelos indígenas é melhor do que aquela que conhecemos e que regiões que possuem seus povos originários são as mais biodiversas.

Então começamos também a ver exemplos de retorno de controle para comunidades locais, como por exemplo "na América do Norte e no Canadá, o governo está devolvendo o controle às comunidades indígenas para administrar a terra da maneira que sua lei indígena seguiria, ao invés das leis comuns de conservação dos EUA ou do Canadá."

Porém esse ainda é um trabalho difícil e que envolve discussões com o poder público de diversos países, mas caso isso seja realizado, veremos áreas sendo muito mais conservadas do que se estivessem sob o comando dos governos e o entendimento da lei sobre conservação.

Notas da autora: 

Criei este blog em 2007 com 8 anos Eu, sinceramente, não sei de onde surgiu a ideia, mas me lembro que pedi para meu pai e ele me disse que não sabia como fazer isso (uma desculpa qualquer provavelmente), e então insisti tanto que no fim ele só disse: "se você conseguir fazer sozinha, tudo bem" e foi o que fiz. 

No começo era tudo muito torto e desajustado aqui (ainda é um pouquinho) e minha primeira postagem foi no dia 23 de Dezembro de 2007. O blog tinha como título, um apelido pelo qual minha avó ainda me chama, e minha mãe me chamava: "tutuquinha", pois é... mas foi com esse bendito nome, que consegui alcançar diferentes espaços falando sobre meio ambiente.

Eu criei ele, primeiramente, porque não aguentava ver pessoas jogando papéis pela janela do carro, córregos totalmente cheios de lixo e ursos polares sofrendo com o degelo. Quando criança essas coisas me chocavam e revoltavam, mas eu ainda não sabia que tudo isso era apenas a ponta do iceberg das questões ambientais.

Os assuntos tratados neste blog amadureceram e ganharam um grau de dramaticidade e preocupação maior, conforme eu também amadureci e entendi mais coisas. Agora, a questão desenhada aqui não corre apenas em torno daquele homem imundo específico que joga um lixo pela janela do carro, mas pelas políticas públicas que não atendem as necessidades ambientais, também é sobre o agronegócio e sobre como devemos continuar vivendo de uma agricultura sustentável, é sobre a causa indígena que morrem todos os dias, é sobre os graus se elevando assim como o nível do mar, é sobre as pequenas e grandes coisas que a problemática ambiental e climática engloba. Ou seja, é sobre muita coisa e sobre todos nós.

Sobre a fundadora: 

"Meu nome é Clara, nasci no dia 4 de outubro de 1999. Estou prestes a terminar a graduação de Engenharia Agronômica pela Universidade Estadual Paulista (Unesp). Faço parte de uma organização chamada Climate Reality (a Realidade Climática) que busca formar líderes da realidade climática, que possam discutir com mais pessoas sobre a emergência climática e soluções, de forma educacional e também reinvindicadora. 

Apesar de ter nascido e crescido na cidade grande, a capital de São Paulo, decidi estudar na área de agrárias em uma esperança de aprender a alimentar o mundo de uma maneira que também o respeite, somos dependentes da agricultura e a agricultura é dependente da natureza, e foi essa relação tão forte e frágil ao mesmo tempo que me atraiu para a zona (muitas vezes obscura) da agronomia.

Além disso, também sou muito envolvida com fotografia e apaixonada por fotojornalismo e fotografia documental, a exibição do que acontece no mundo, seja a beleza ou então suas mazelas como a fome, as guerras e tudo que "o que os olhos não veem e assim o coração não sente". Acredito que por meio da fotografia é possível mudar o mundo, ela te conecta ao que você fotografa e tem o poder de estender o momento a outras pessoas.

Esse blog faz parte da minha história e muito do que será tratado aqui tem a ver com a minha trajetória e aprendizados que adquiro com o tempo, e que espero que possam agregar na sua vida também.

Estamos em passos de tartarugas, mas em busca de não perder uma essência que começou há muitos anos atrás."

Instagram - @claroviski

O Verdeante traz uma novidade 
no ano de 2022, uma nova autora chegou ao blog para agregar com suas experiências, pesquisas, conhecimentos e sua própria perspectiva do mundo e da causa ambiental. Layles é uma jovem ambientalista de 13 anos que, assim como eu, começou nova a falar em prol da preservação do meio ambiente.

Sobre a colunista:

"Oi gente, eu sou a Layles, sou Ítalo-Brasileira, tenho 14 anos e vou falar um pouquinho sobre mim. Desde pequena eu amo a Natureza. Brincar descalça no jardim de casa, admirar as flores e as borboletas voando, sentar debaixo de uma árvore para ler um bom livro, cuidar da horta com Mamma e Papà...todas essas são lembranças das quais eu jamais quero esquecer! Na medida que cresço, o meu amor pela “mãe” natureza só aumenta. 

A educação familiar que recebo dos meus pais sempre foi voltada ao respeito pelo meio ambiente.  Aos meus 9 anos de idade comecei a me interessar por temas ambientais, assim iniciei a fazer pesquisas e estudos sobre o assunto. Fui descobrindo, entre uma leitura e outra, que o nosso planeta vem sendo muito prejudicado devido a ação humana. Animais em extinção, geleiras derretendo, aquecimento global aumentando, incêndios nas florestas, poluição do ar, poluição dos mares e rios, vida marinha comprometida... todos esses impactos negativos foram gerados por conta das atitudes inconsequentes do homem. Então tomei uma decisão: Eu quero ajudar o planeta terra...mas como? 

Fui correndo perguntar aos meus pais como poderia fazer isso! Eles me explicaram que nossa família já contribuía positivamente para com a Natureza, fazendo a coleta seletiva dos nossos resíduos, reutilizando materiais, economizando água e energia elétrica, fazendo caminhadas, comprando de produtores locais e realizando compostagem...naquele instante fiquei muito feliz! Mas, eu queria fazer algo diferente e inovador. 

Refleti por alguns dias e...BOOM! A ideia que eu queria era de fazer vídeos falando sobre temas ligados à sustentabilidade e preservação da natureza para o meu perfil do Instagram. Compartilhei com minha Mamma e ela super aceitou. Naquela época eu já tinha a minha conta e postava algumas fotos de projetos que eu fazia reutilizando embalagens longa vida, rolos de papelão, potes/garrafas de vidro...por ser criativa adoro fazer artesanato, se você voltar lá bem no início, vai encontrar vários objetos decorativos (desde os meus 6 anos de idade já fazia porta lápis, customizava canetas e cadernos).  

O tema do meu primeiro vídeo foi: Conscientização Ambiental. Estudei, elaborei um resumo sobre o tema, gravei o vídeo com a ajuda de Mamma, editei e publiquei. Fiquei super feliz! Depois disso nunca mais parei. Hoje continuo fazendo vídeos e posts no meu Instagram sobre Sustentabilidade. E a partir de agora vou começar a escrever aqui também! Já tive várias ideias dos temas que vou escrever. Massssss, isso é surpresa! Por isso fiquem ligados. Até a próxima!"  

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Obrigada pela presença, espero que aprenda muito com nossas publicações, compartilhe novidades e opiniões conosco, e volte sempre :)

 O ano de 2021 não foi fácil para ninguém e muito menos para o meio ambiente, o que rendeu muita pauta de postagens para o Verdeante, porém muita coisa também aconteceu fora do blog.

Não acho que exista uma linha do tempo de tudo que aconteceu exatamente, mas sempre envolve conexões com outras pessoas que estão se unindo por uma mesma causa.

No início do ano, o Verdeante se tornou parceiro da Youth.ify, uma organização internacional de jovens que lutam contra as mudanças climáticas. A Youth.ify foi recentemente premiada com o Stay Stoked Award 2021 da Algalita, uma organização fundada em 1999 que conecta jovens a cientistas, especialistas, políticos e empresas para ter conversas reais sobre o consumo de plástico. E no próximo ano ainda virão novidades dessa parceria.

Também nos envolvemos no Movimento da Sociedade pela Mata Ciliar em nome da preservação da Serra do Japi, apoiando a Associação Mata Ciliar contra o avanço do aeroporto sobre áreas de preservação. 

O Verdeante também teve entrevistas incríveis com pessoas como Hamangaí Pataxó comentando sobre a atuação dos povos indígenas e a voz dos jovens pela preservação da natureza, com Renan Narvais que apresentou sua arte e envolveu o tema de ativismo criativo, além da fotografia que foi trazida pela Soliane Corrêa.

Além disso, o projeto Escreva no Verdeante começou, tendo pessoas incríveis que já publicaram por aqui, como Layles Pezzini, Elvis Santos e Brunna Sachs.

Junto com o Climate Reality e o Fridays For Future também fomos parte da construção do Manifesto Jovens pela Educação Climática que alcançou muitas pessoas e se tornou recentemente um projeto de lei no Rio de Janeiro. Você ainda pode assinar o manifesto e nos apoiar a instituir a Educação Climática em todas as escolas de ensino básico do país.

Graças ao blog, também fui convidada a palestrar em um treinamento online (o Swinter Pannel) organizado pela YCAC Latam, organização jovem da América Latina pela luta contra as mudanças climáticas, o que foi um momento muito especial em que pude falar um pouco sobre como é o ativismo no contexto latino americano. 

E fui premiada com uma bolsa de estudos na Global Citizen Year Academy, um programa global de treinamento virtual sobre liderança por onde passei durante 3 meses aprendendo muito sobre temas incríveis que com certeza serão pautas para publicações aqui no blog no ano que vem.